sexta-feira, 27 de março de 2009

Out of the scene

Hoje tive mais um encontro com uma amiga. Novamente a questão: mudança. Neste caso a decisão já está tomada, ela decidiu sair da consultoria em que trabalha há 8 anos para tentar a carreira solo. Sendo que neste vôo ela pretende dividir melhor o seu tempo com uma nova responsabilidade: os gêmeos que vieram de surpresa para movimenta-la 'levemente' e tirá-la da zona de conforto.

Novo momento, novos papéis, novos desejos e descobertas. Fiquei feliz de vê-la decidida a começar numa outra situação, out of the scene, como ela mesma denominou. Aliás fiquei feliz em vê-la mais doce e menos 'armada', mais disposta a conhecer outros territórios dela mesma.

Já pararam para pensar como esse 'estar fora de cena' esta se tornando uma 'dimensão' tão grande que está deixando de ser paralela? Talvez tenha começado com pessoas em vias de aposentadoria ou profissionais demitidos, além é claro daqueles que sempre quiseram ser anti- establishment. Mas agora eu tenho conhecido pessoas que com uma carreira em destaque, por opção (isso mesmo, opção) estão ficando fora do palco.


Pergunto-me por quê? Creio que tem a ver com o palco para onde os holofotes ainda estão focados. Creio que os valores que regem esse ambiente já não estão fazendo mais sentido. Porém, voltando do almoço parei para pensar que se o volume de pessoas que migrarem para fora do palco for crescendo, devemos pensar na possibilidade que um novo palco irá se montar - se não se montou ainda - e que as regras antigas, aquelas que nos fizeram sair, poderão se re-estabelecer.


Por isso, creio eu, é importante querer mudar de dentro para fora. Claro que o ambiente incentiva ou inibe nossos lados luz ou sombra. Mas, estar bem claro dentro de nós o que não queremos mais e sobretudo quais mecanismos nos mantinham presos ao velho palco, considero fundamental para ficarmos lúcidos em relação ao palco que estamos criando.

quarta-feira, 25 de março de 2009

O que faz você arrepiar?

Acabei de vir de um almoço de amigas e novamente um assunto se estabelece na mesa: muito por causa da crise econômica, as pessoas estão buscando caminhos alternativos para driblar a crise. O que me chama a atenção é que invariavelmente nesses meus almoços e cafés, vejo que fazem isso pensando no que o mercado faz, no que ele compra, ficam raciocinando encima de seus talentos, histórico profissional. Alguns buscam se agilizar no conhecimento de tendências, de áreas que pouco conhecem, tentando se atualizar, pensando que será em um desses novos territórios que encontrarão a resposta do que os deixará Felizes e Prósperos (aliás esses dois desejos juntos, que são o grande desafio).

Um do conceitos que tenho trabalhado dentro da Behavior é a Essência Corporativa (postagem 09/02/09) que nada mais é do que ajudar a empresa a Despertar para Si. É contribuir para seu Autoreconhecimento e, somente a partir desse entendimento, olhar para fora.

O trabalho é pessoa jurídica mas a metodologia é pessoa física. Para mim marca e corporação são pessoas, seres humanos. Por isso trabalho com as pessoas que fazem essa organização funcionar e existir, para tentar descobrir com elas o que, como diz Roberto Crema, faz a alma delas arrepiar.

Voltando ao meu almoço, fiz essa pergunta a minha amiga: o que te faz arrepiar? o que deixa você feliz? pensa nos últimos cinco anos de tua vida e me responde: quais foram os momentos mais felizes que você lembra?

Pense sobre isso. Garanto que nessas lembranças está o ponto de partida para atingir com sucesso a sua Felicidade e sua Prosperidade.

Somente a partir de nosso Despertar para Si, do nosso Autoreconhecimento que poderemos de forma original e autêntica, nos mostrar para o mundo. Só existe você igual a você neste mundo. Acredite nisso. E sobretudo, tire proveito disso!