Oba! entrei de férias agora e só volto na segunda semana de setembro. Mas antes de me despedir queria lhes fazer pensar sobre algo que uma amiga comentou no sábado comigo:
Na mídia as catástrofes, acidentes, corrupção, entre outras desgraças que nos assolam ganham extremos destaques. Mas por outro lado, há inúmeras coisas maravilhosas acontecendo no mundo. Vocês já perceberam quanta gente está já no voluntariado? Quantas gente, muita mesmo, nas últimas décadas têm buscado auto-conhecimento, têm se 'trabalhado' independente da forma da terapia, têm buscado um caminho na espiritualidade e têm se aberto para ser melhor cada dia e tornar este mundo um pouco melhor? Muita. Acreditem muita.
Então, porque temos a impressão que o mundo está pior? Porque temos a impressão que as coisas boas só acontecem isoladamente vindos de alguns bons samaritanos?
Eu mesma não cheguei ainda a nenhuma conclusão, mas acredito que um dos piores (e mais manipuláveis) sentimentos do homem é o medo.
Creio que uma coisa é reagir porque queremos que a situação mude. Outra é agir pelo medo.
Pensem nisso e até breve.
segunda-feira, 20 de agosto de 2007
Estou de férias!
sexta-feira, 3 de agosto de 2007
A força do sorriso
Esta semana almocei com uma amiga querida que me contou que após um tempo sentindo que "não estava fazendo nada por um mundo melhor" decidiu oferecer seu sorriso às pessoas com as quais interage: o homem da banquinha, a moça do supermercado, o vizinho, a senhora no trânsito... toda vez que ela finaliza um diálogo e se despede, olha para a pessoa e oferece seu sorriso sincero. Embora considere esse gesto algo pequeno e pense que poderia estar fazendo algo a mais, ela se sente feliz de ter saído da vontade para a ação e me contou que está surpreendida com o que gera nas pessoas com as quais interage.
Não sei quantas pessoas ela já encontrou e receberam seu sorriso, mas o que eu consigo imaginar é o quanto isso pode significar de bom para alguém que do nada recebe um olhar atento e um sorriso nos dias de hoje. Se pararmos para pensar atualmente quase ninguém pára, direciona sua atenção gratuitamente para o outro e agradece olhando nos olhos. Demorando, no mínimo, o tempo que toma ler estas palavras. Pense bem, é simples: parar, olhar e agradecer olhando até o fim do gesto. Gesto simples mas raro, infelizmente.
Para mim, fazer o que minha amiga está fazendo é uma forma de doação: estamos doando nossos ‘preciosos’ segundos, nossa atenção, nossa energia. Você já parou para pensar quanto está difícil se doar? Cada um de nós tomou uma importância tão grande, que o Eu é imenso, espaçoso. Há sempre algo importante na nossa vida que nos faz viver correndo, preocupados, ansiosos. Sempre nossos problemas são os mais sérios, nossa família é a pior ou a melhor, nossa felicidade é a nossa grande meta... enfim sempre estamos conosco nas nossas mentes. Somos o nosso centro, o nosso sol. Não nego que a vida tem se complicado e que questões sérias familiares podem nos absorver ou que a busca pelo autoconhecimento seja vital; mas pensar no outro anônimo poder ser um grande exercício de diminuir a nossa importância.
E se olharmos por um outro lado, o que minha amiga está fazendo também o faz por e para ela. A sensação de fazer diferença nesta vida louca está deixando-a mais feliz com ela mesma. Sentir o contentamento, alegria, assombro, enfim, seja qual for a reação das pessoas ao sorriso que doou, traz a ela orgulho por si mesma e autoconfiança ao notar a sua relevância na construção de um mundo melhor. Sai da teoria para a prática.
O que mais eu gostei do que ela me contou é que ela iniciou. Saiu da vontade de fazer algo para ação. Aos poucos sem grandes planos, ações, nem público para aplaudir ou criticar, mas com pequenos gestos para pessoas anônimas que naquele dia abençoado, receberam um sorriso de alguém que podem nem conhecer mas que contribuiu para alimentar a sua alma e colorir o seu dia. Acredito muito que seja também com esses pequenos gestos que a gente consiga construir de fato um mundo melhor.
Se você puder hoje mesmo pare, olhe e sorria. Se doe por dois segundos. Faça isso pelo outro que não conhece e por você. Você vai descobrir a força de seu sorriso. E acredite, você vai amar!
Não sei quantas pessoas ela já encontrou e receberam seu sorriso, mas o que eu consigo imaginar é o quanto isso pode significar de bom para alguém que do nada recebe um olhar atento e um sorriso nos dias de hoje. Se pararmos para pensar atualmente quase ninguém pára, direciona sua atenção gratuitamente para o outro e agradece olhando nos olhos. Demorando, no mínimo, o tempo que toma ler estas palavras. Pense bem, é simples: parar, olhar e agradecer olhando até o fim do gesto. Gesto simples mas raro, infelizmente.
Para mim, fazer o que minha amiga está fazendo é uma forma de doação: estamos doando nossos ‘preciosos’ segundos, nossa atenção, nossa energia. Você já parou para pensar quanto está difícil se doar? Cada um de nós tomou uma importância tão grande, que o Eu é imenso, espaçoso. Há sempre algo importante na nossa vida que nos faz viver correndo, preocupados, ansiosos. Sempre nossos problemas são os mais sérios, nossa família é a pior ou a melhor, nossa felicidade é a nossa grande meta... enfim sempre estamos conosco nas nossas mentes. Somos o nosso centro, o nosso sol. Não nego que a vida tem se complicado e que questões sérias familiares podem nos absorver ou que a busca pelo autoconhecimento seja vital; mas pensar no outro anônimo poder ser um grande exercício de diminuir a nossa importância.
E se olharmos por um outro lado, o que minha amiga está fazendo também o faz por e para ela. A sensação de fazer diferença nesta vida louca está deixando-a mais feliz com ela mesma. Sentir o contentamento, alegria, assombro, enfim, seja qual for a reação das pessoas ao sorriso que doou, traz a ela orgulho por si mesma e autoconfiança ao notar a sua relevância na construção de um mundo melhor. Sai da teoria para a prática.
O que mais eu gostei do que ela me contou é que ela iniciou. Saiu da vontade de fazer algo para ação. Aos poucos sem grandes planos, ações, nem público para aplaudir ou criticar, mas com pequenos gestos para pessoas anônimas que naquele dia abençoado, receberam um sorriso de alguém que podem nem conhecer mas que contribuiu para alimentar a sua alma e colorir o seu dia. Acredito muito que seja também com esses pequenos gestos que a gente consiga construir de fato um mundo melhor.
Se você puder hoje mesmo pare, olhe e sorria. Se doe por dois segundos. Faça isso pelo outro que não conhece e por você. Você vai descobrir a força de seu sorriso. E acredite, você vai amar!
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